15/01/2010

HUMANA E DIVINA CRIATURA...

" O homem moderno é o primeiro em toda a história que não tem uma idéia do sagrado, que vive uma vida mundana. Ele está interessado em dinheiro, poder prestígio, e acha que isso é tudo. É uma noção muito estúpida". Osho

As tragédias abalam o coração humano e trazem sofrimentos para milhares de pessoas, são acontecimentos que nos trazem reflexões sobre a vida, seus encantos, seus mistérios e suas aparentes contradições.
O que será que a vida quer de nós?
Se prestarmos atenção, quase sempre nas tragédias, há algo de premeditado ou anunciado.
Por intuição, aqueles que serão protagonistas ou vítimas percebem a aproximação de algo que irá mudar suas vidas, e lá no fundo sentem que passarão pela porta estreita da morte dolorosa para resgatar algum carma ou como instrumentos da vida, para ensinar aos outros; quase sempre deixam avisos ou mensagens aqui ou alí sublinarmente, mesmo que não consiga decifrar os sinais de suas próprias intuições. Todos os que passarão pela provas são atraídos para os locais delas, sem saber porque, e aqueles que não são parte do grupo, perdem o trem, o avião, o tempo de chegar lá.
Mas as tragédias não são necessariamente um mal, se soubermos lições delas.
Do alto da visão cósmica, são mais avisos e cumprimentos do destino, que castigos. Mas ainda são os poucos que entendem, pois quase nada muda em relação ao essencial e quando alguma coisa muda geralmente fica restrito ao campo material, filosófico ou político; pouco se entende do espiritual.
O ser humano ainda engatinha como como criança em se tratando de espiritualidade e falta muito ainda para se trornar consciente de si mesmo e de sua realidade espiritual.
Entre dogmas religiosos e outros apelos, vai deixando de lado sua espiritualidade, porque ainda confunde espiritualidade com crença ou fé na religião.
A religião tanto pode despertar a consciência espiritual, como pode adormecê-la ainda mais.
Dependendo dos métodos, a religião pode ensinar os caminho individual da evolução espiritual e da responsabilidade de cada um sobre si mesmo ou não, quando há outros interesses mesclados à supremacia dos dogmas.

Na contramão da religiosidade, o ser humano tem se desleixado de sua espiritualidade.
Espiritualidade é reconhecer-se como espírito com alma e coração em corpo vivo.

O ser humano embolado e embalado por sonhos, ilusões e desejos materialistas e imediatistas, esquece-se de sua transitoriedade por aqui e de sua eternidade espiritual. Falta ao ser humano mais atenção com as coisas que não se vê, mas se percebe por outros sentidos, os da alma que reflete a inteligência espiritual por intuição, pois negar a intuição é o mesmo que negar a alma.
A verdadeira oração é silenciosa; a verdadeira religião é meditativa.
Em meditação é que o espírito, essência do ser humano, entra em sintonia com as forças espirituais superiores; com Deus.
Somente no silêncio, você alcança a sua alma e o espírito se conecta com a Fonte de Tudo.

Paz e Luz pra você!


(Luiz Antônio Trevizani)

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