08/04/2011

Pergunte-me, Mestre!

Quando reclamo o que não recebo, pergunte-me se sei quanto não dou. Quando me lamento porque sofro, pergunte-me quantas vezes eu faço sofrer. Quando eu acuso a ignorância, pergunte-me se eu analiso meus próprios conhecimentos. Quando eu condeno o erro, pergunte-me se eu não sei o quanto erro. Quando eu digo que sou amigo sincero, pergunte-me se analiso-me com sinceridade. Quando eu critico o mundo, pergunte-me o que faço para melhorá-lo. Quando eu digo modesto, pergunte-me se tenho orgulho de parecer humilde. Quando eu condeno o mal, pergunte-me se tenho procurado difundir o bem. Quando eu deploro a indifernça, pergunte-me se tenho semeado o amor. Quando tenho me afligido com a pobreza, pergunte-me se tenho usado bem minhas riquezas. Quando eu reclamo dos espinhos, pergunte-me se tenho cultivado rosas. Quando eu lamento as trevas, pergunte-me se tenho espalhado luz. Quando eu receber as suas perguntas, pergunte-me o que farei quando eu ouvir minhas próprias respostas. É preciso ter fé para falar com Deus, mas é preciso coragem para ouvir tudo que Ele tem a dizer. Paz e Luz em seu coração! (Silvia Shmidt)

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