Nós somos almas ainda muito apegadas às pessoas, situações, à matéria e
emoções, sentindo grande dificuldade em deixar ir o velho, o desnecessário e até
mesmo quem tem que ir, para continuar seu caminho evolutivo longe de nós, aqui
ou em outro plano.
Quando nos apegamos a um relacionamento, não estamos pensando no outro, ma
somente em nós. As pessoas precisam partir, para esse ou outro plano no momento
oportuno e nossa carência não deve prender quem amamos.
Todo relacionamento
deveria estar baseado no amor incondicional, ou seja, a pessoa, a situação,
complementando a felicidade, mas não suprindo um sentimento inferior.
Quando amamos incondicionalmente, soltamos as pessoas, as situações,
entendemos que o novo somente entra em nossa vida quando permitimos que o velho
se distancie. Não somos donos da verdade e nem temos o controle da vida dos
outros, ou seja, mal controlamos nossa encarnação com o livre arbítrio (que
muitas vezes não usamos adequadamente).
Não sabemos o que é melhor para o outro, isto é, o que ele deve seguir,
fazer, ser, para onde deve ir e principalmente quando deve partir. Quando
controlamos muito a vida das pessoas, esquecemos de de olhar para nosso redor, é
uma fuga para não encarar a nossa realidade, nossa vida com os medos e
desafios.
Precisamos olhar para nosso interior, onde estão as respostas para todos os
conflitos e dúvidas, desapegando também dos sentimentos de medo, orgulho e
arrogância.
Querer controlar o destino do outro é arrogância, pois não
conseguimos nem cumprir satisfatoriamente nosso plano pré-reencarnatório,
estamos sempre nos desviando, nos perdendo nos caminhos da vida.
Então, vamos permitir que cada um viva sua vida do jeito que preferir, sem
controle, sem julgamento, sem arrogância, pois não temos consciência do
propósito espiritual e missão dos outros.
Vamos cuidar de nossa caminhada
evolutiva, pois isso demonstra maturidade e consciência espiritual.
Paz e Luz em seu coração!
(site:Luz da Serra/Viviane Draghetti)
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