02/11/2012
Reflexão...
O tempo que nós gastamos para lamentar-se sobre os pontos fracos de nossa relação é a própria capacidade que temos de destruir a harmonia da vida a dois.
As situações de uma relação são como ondas do mar, que mudam de direção e de força de acordo com os ventos.
Quando você se lamenta das atitudes do seu parceiro (a), você torna o mar ainda mais revolto.
Por outro lado, quando você entende que a relação conjugal é um laboratório para a alma, você faz a sua parte para o amor crescer.
E o amor cresce quando nos concentramos em querer amar...
E querer amar é cuidar, aceitar, compreender e fazer por merecer o retorno.
As cobranças se tornam as raízes das brigas que levam o amor da relação à condição de cinzas ao vento.
A paciência, a tolerância e o respeito são os pilares que sustentam uma relação amorosa. Sem essa tríade, não há amor.
A paixão não é amor, mas pode tornar-se.
Aquele que vive paixões temporárias constantes é porque não sabe aproveitar as oportunidades dadas para construir os alicerces de uma vida a dois.
Os erros mais comuns surgem pelo fato de que as críticas aparecem assim que as emoções mundanas brotam na rotina de qualquer casal normal.
A convivência é uma droga letal nas mãos dos profanos.
O egoísmo é o agente causador da cegueira que gera a crítica, porque a crítica gera a ruína e a ruína vem da ignorância típica da egoísta.
Esse sentimento negativo, que é a causa maior de todas as doenças, sejam dos relacionamentos interpessoais ou da saúde física, converte a mulher em uma pessoa endurecida e alienada de sua responsabilidade de aflorar a sua energia essencial em todas as relações.
Seja nas relações conjugais, de trabalho ou familiares, devemos convocar poder clareador de consciências e ativador de corações.
A crítica vem do erro mundano (egóico) de achar que a culpa está no outro.
Você é o seu sonho. Seus atos revelam a sua realidade e seu amor constrói seu paraíso.
Não perceber que o tempo gasto para criticar, é o mesmo que preparar a construção velha para a implosão destrutiva, faz de você infantil.
Simplesmente pelo fato de que você nunca deve regar a semente que não quer que germine, e quando a semente da crítica é plantada e regada, a ruptura conjugal será a conseqüência mais natural.
Se está descontente, de mais amor, semeie a virtude do companheirismo.
Se o relacionamento já acabou e não há mais sintonia, então semeia a virtude do perdão, da aceitação e comece de novo com novos hábitos.
Se é o passado que lhe incomoda, então, tenha a certeza que você não é a vítima, não é a culpada e que estamos todos em evolução.
Aprenda as lições e ame mais. Ame-se mais também.
Quando você critica, você faz crescer no seu jardim a erva daninha da desilusão, do desespero e da carência. Sempre somos nós os responsáveis pela colheita, sempre. O que você colhe é o que você planta.
A crítica que vem do egoísmo de pensar nos defeitos alheios é a porta de entrada da treva conjugal, o passaporte para uma vida de decepções.
Nunca, jamais, critique...
Seja você mesmo (a), pondere os fatos, até abandone o barco procurando novas embarcações, mas criticar, nem pensar!
No seu jardim, só devem existir lindas flores de amor e virtudes sublimes.
Paz e Luz em seu coração!
(Bruno J.Guimenes)
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