17/01/2014

Reflexão...

O esforço constitui uma realidade sempre presente na vida humana.

Sempre que se trata de realizar alguma conquista, ele se faz necessário.
Qualquer que seja a área da atividade, realizações não surgem do nada.
Os atletas que encantam por suas habilidades têm um histórico de treinos exaustivos.
O sucesso no vestibular pressupõe intensa preparação.
Na faculdade, a obtenção do sonhado diploma exige dedicação e renúncias.
A conquista de uma boa situação profissional também requer muito esforço e persistência.
Quem deseja adquirir bens de valor, e não dispõe da quantia necessária, igualmente se dispõe a ingentes sacrifícios.
Muitos multiplicam horas extras, trabalham nos finais de semana ou mantêm dois ou três empregos para melhorar a própria situação financeira.
Mas ninguém considera tais sobrecargas como um mal ou um castigo.
As lutas e renúncias envolvidas na conquista do que se almeja são encaradas de forma positiva, por mais desgastantes que se apresentem.
Entende-se que conquistas relevantes pressupõem algum esforço.
É preciso sair da zona de conforto e fazer algumas renúncias para ver os próprios projetos realizados.
Trata-se da tranquila aceitação de um aspecto da lei do mérito que rege o Universo.

Apenas convém ampliar o alcance dessa aceitação.
Urge compreender que o esforço também constitui combustível imprescindível em termos de evolução espiritual.
Sem esforço, o ser permanece como sempre foi.
Para seguir adiante, é preciso empenho.
As conquistas materiais são respeitáveis e correspondem a aspectos importantes da vida humana.
Na luta por títulos acadêmicos, boa situação profissional ou mesmo por bens, a inteligência e a vontade se desenvolvem.
Contudo, por importante que seja o que se logrou obter em termos humanos e materiais, isso inevitavelmente ficará para trás.
Tudo o que é material é passageiro e precário.
Ninguém logrará levar seus títulos e posses no retorno à Pátria espiritual.
Mas os tesouros espirituais, esses jamais se perdem.
Bondade, pureza, amor ao trabalho, honestidade, humildade, paciência e capacidade de perdoar são conquistas imperecíveis.
Quem conseguir incorporá-las em seu ser jamais deixará de possuí-las.
O homem virtuoso leva em seu íntimo um tesouro de paz para onde quer que vá.
Por certo é necessário esforçar-se para ser digno e bondoso, notadamente em um mundo ainda marcado pela corrupção.
Entretanto, esse esforço realmente compensa.
Afinal, ele viabiliza deixar para trás as experiências dolorosas inerentes aos estágios mais primários da evolução.

Pense nisso!

Paz e Luz!


(Momento Espírita)

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