Reflexão!

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Sim, está muito difícil viver nestes dias que atravessamos.

Aqueles que são mais sensíveis estão sentindo a densidade das emoções coletivas. Sentem como se uma mão gigante apertasse seus corações, sentem dores no corpo, dores que nunca tiveram antes, sentem certa tristeza, um extremo cansaço. 

E sentem-se sós, muito sós. 

Mesmo que você seja uma pessoa pacífica e amorosa, terá que lidar com essa situação por certo tempo. 

É inevitável, mas lembre-se, tudo passa. 

Imagine que você seja um peixe, e que o lago onde viva esteja, neste momento, cheio de veneno. Assim está sendo.

Estamos mergulhados nesses venenos emocionais, gerados por nós mesmos. Mergulhados no nosso ódio coletivo, no nosso medo, no ressentimento.

Compreendam... Não precisaria ser assim. 

Não seria assim se fossemos mais evoluídos, se já tivéssemos aprendido sobre respeito, liberdade e unidade, mas ainda não nos libertamos desse mundo de ilusões o suficiente para experimentar o Amor incondicional. 

Mal conseguimos amar o semelhante, o que diria amar os que pensam diferente de nós?

A batalha que se trava ante nossos olhos é um pálido reflexo da verdadeira batalha, uma batalha ancestral que está prestes a se encerrar.  

Os que desejarem continuar apegados a esse mundo de certos e errados, polarizações, luta pelo poder, ganância e desejos desenfreados, assim o farão. 

E os "mansos", já cansados desse mundo de ilusões, poderão aprender novas lições em uma nova experiência. 

Este é o momento em que você precisa decidir "quem você é" . Decidir se serve à liberdade, à justiça, ao amor... Ou se serve ao medo, ao controle, ao ódio, à separatividade. 

Ah... Não se engane... Isso não tem NADA A VER com as dualidades humanas, com partidos políticos, com ideologias.  

Tem a ver com "QUEM VOCÊ É" quando confrontado por tudo isso. 

Pergunte a si mesmo:

_ Quem estou sendo nesses dias? 

Luz? Ou ausência de luz? 

Ouça. A verdadeira batalha não ocorre entre você e alguém, ou algo. 

É entre a luz e a ausência de luz EM SEU ÍNTIMO. É entre você e você mesmo. 

Não existirão ganhadores ou perdedores. 

Apenas iremos para lugares diferentes, de acordo com nossa escolha e  frequência. 

Com amor, 

Patricia Gebrim