28/02/2011

O Reino da Alma...

“Esta minha vida, o que será? Só a minha morte responderá!”
Se eu viver buscando a consciência em tudo, e experimentando a essência de tudo, viverei no reino da minha alma.

E minha alma é a vida numa corrente de consciência fluindo e evoluindo na experiência espiritual na humanidade.
Toda vez que eu me desconectar da fonte da consciência, minha alma dará um sinal de alerta, provocará inquietude em minha consciência e dor em meu corpo.
Serei um eterno viajante por vidas e mortes, até alcançar a consciência infinita da existência eterna.
E, quando vencer a todos os meus limites, e todos os limites da humanidade, serei a pura consciência viva e eterna; mais um deus no universo em infinita expansão.
O reino da alma é abastecido por nossos aprendizados que enriquecem toda a nossa existência.
Se soubermos lidar com as riquezas que esse reino guarda, podemos transformar “vil metal em ouro”.
Tudo aquilo que nos atormenta, como medo, culpa, arrependimento, remorso, pode ser transformado em amor. O amor é o elemento alquímico para qualquer transformação interior.
A vida é uma corrente de consciência fluindo na alma, e da alma para o corpo, que é o instrumento da vida no mundo da matéria.
As ilusões que criamos acerca do mundo material nos afastam das experiências positivas no reino da alma e deixam um rastro de sofrimentos emocionais e físicos.
A matéria nos impõe limites estreitos e visão curta acerca das coisas do espírito e da existência, e o sofrimento é conseqüência da nossa cegueira por ignorância e falta de autoconhecimento.
Mas podemos ampliar esses horizontes se quisermos.
Precisamos aceitar que a vida é uma constante transformação acontecendo; que vida e morte são apenas dois lados do mesmo processo.
Quando a semente morre, nasce a planta, e a planta floresce, e a flor morre para transcender no fruto. E o fruto contém a semente da nova vida.
O ciclo nunca é interrompido...
Trazemos em nossa alma a evolução do mineral, do vegetal e do animal, e somos simplesmente animais modificados e mais evoluídos, e podemos estar conscientes do que estamos fazendo aqui.
O medo de encarar o lado sombrio da sua alma reflete ausência de amor por si.
E quando o amor não parte de uma atitude amorosa por si em primeiro lugar, tudo o que você pensa ser amor não passa de emoção e apego.
Amor liberta e ilumina; emoção prende, controla e cega.
Mas, se a emoção for conduzida ao centro do coração pela consciência, ela floresce em amor; então a sua fragrância se espalha sobre tudo e todos.
E onde reina o amor o medo desaparece.
Este é reino feliz da alma!

Paz e Luz em seu coração!

(Luiz Antônio Trevizani)



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