24/06/2014

Perdoar...

Perdoar não é fácil, mas é o caminho mais eficaz para convivência humana, saudável e feliz.
Nosso viver e conviver, sobrevivem graças ao perdão que é uma atitude de amor incondicional, de compreensão, de misericórdia e de alta sabedoria.
Quem não perdoa é um perdedor, perde de dois a zero, porque frusta o relacionamento humano e carrega dentro de si o lixo da mágoa e amargura.
Quem perdoa alcança zero a zero ou seja, restabelece a comunhão e expulsa o veneno do ressentimento.
Perdoar é compreender, desistir de julgar e de culpar os outros.
Isso é possível quando reconhecemos que somos barro.
Ninguém é infalível.
Quando aceitamos o nosso barro e o dos outros, conseguimos dar um novo significado ao fato que nos magoou, temos uma nova compreensão, novo olhar, novo sentimento sobre fatos e pessoas.
O perdão muda a realidade porque é o encontro com a verdade.
Perdoar é reatar um relacionamento rompido, é colocar-se nas mãos do outro, abdicar do julgamento pessoal.
É um gesto de gratuidade no qual fazemos o dom de nós mesmos.
Sem o perdão somos pesados, doentes, depressivos, agressivos, desumanos.
Perdoar é reumanizar-se...
As conseqüencias negativas da falta de perdão são tão perigosas e destruidoras que a Bíblia aconselha a perdoar antes do pôr-do-sol.
Não ir dormir com raiva: " Não se ponha o sol sobre a vossa ira" (Ef.4.26).
Igualmente Jesus manda perdoar setenta vezes sete, isto é, sempre, imediatamente e de todo coração.
O perdão é tão benéfico que deve ser dado incondicionalmente, totalmente, incansavelmente.
Na oração do Pai Nosso, o perdão está ao lado do pão nosso de cada dia.
O perdão também é pão da vida, porque é o amor sem medida, amor de mãe, amor misericordioso.
É o perdão que possibilita a fraternidade e a boa qualidade do relacionamento humano.

Paz e Luz!

(Pe. João Bachmann)

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