Enquanto estamos presos em nossas teorias e em nossos rituais de fuga da realidade, pouco amadurecemos.
Até chegar o dia em que o nosso coração sente a necessidade de investigar com mais profundidade a origem de padrões que já nos machucaram o que bastava.
Quando ainda não estamos prontos para algo inteiro, atraímos situações e pessoas pela metade.
Sentimentos que não se completam, não se afinam com naturalidade.
Acontecimentos que não agregam a nós uma real alegria. O valor das frustrações é o amadurecimento da nossa direção.
Olhar a vida pela realidade, aceitar o que é do jeito que é, exige trabalho de nós e zelo consigo.
Toda cura tem estágios.
Às vezes, para termos certeza é preciso esbarrar em algum lugar aquela cicatriz.
Olhar direito. Se ainda dói um pouco lá no fundo, depois da pele, depois do músculo, depois do tutano.
No lugar espiritual dentro de nós onde as coisas registram quem fomos e quem agora somos.
O momento exato de prontidão chega.
Chega em silêncio, sem alarde. Dissipando aquela velha necessidade de fazer o possível pra explicar o que o outro ainda não está aberto a entender de forma imparcial.
Abrir mão do que a gente pensa que sabe exige salgadas lágrimas.
A confiança na vida não nasce quando estamos nos divertindo numa pizzaria.
Ela nasce em noites claras e frias.
Nos dias sem estrelas.
Em tardes cinzas onde procuramos por nós.
É quando a vida chega gentil validando nossa busca sincera.
Nos posicionando ao sol interior!
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🌷 Esse texto chegou em mim sem autoria, se vc souber quem escreveu por favor me informe | A imagem linda é da @dpurper
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